Quedas entre idosos são comuns, mas como reduzir?

É fato que a queda é algo comum durante todas as etapas de nossas vidas, seja por um escorregão, uma pisada em falso ou a partir de um desequilíbrio pontual.

Entretanto, a incidência de quedas aumenta durante a terceira idade, podendo indicar uma fragilidade adquirida com o passar do tempo. 

Com isso, o mais importante de tudo é que a queda pode causar efeitos devastadores na vida dos idosos.

As quedas podem indicar não apenas problemas relacionados à saúde do idoso, mas inclusive econômicos, psicológicos e sociais, afinal, este é um evento que gera dependência de terceiros.

Existe uma estimativa onde um a cada três idosos sofrerá uma queda após os 65 anos e um em cada vinte sofrerão uma fratura ou precisarão de internação após a queda.

Após os 80 anos, 40% dos idosos sofrerá uma queda nessa fase da vida. E a frequência aumenta mais 10% para idosos que residem em casas de repouso.

Isso acontece devido às dificuldades da idade e, também, da imprevisibilidade de fatores que predispõem essas estatísticas.

Logo, é visível a necessidade de pensar em formas efetivas para a redução dessa incidência. 

Por isso, separamos algumas dicas sobre como reduzir as quedas em idosos.

Entendendo como reduzir as quedas na terceira idade

Os motivos pelos quais os idosos sofrem mais quedas do que o restante da população envolve uma série de fatores.

Dessa forma, temos como exemplo a falta de equilíbrio, vertigem, confusão mental, alteração postural, síncope, entre outros.

É importante ressaltar que os sintomas variam entre idosos que vivem em instituições ou não, sendo necessário avaliar cada caso de forma mais profunda, a fim de evitar que a situação aconteça com frequência.

No entanto, algumas soluções generalistas tendem ajudar num primeiro momento e serem significativas para saber como reduzir as quedas em idosos.

Exercícios físicos

A prática de exercícios físicos, além de apresentar diversos benefícios para a saúde do idoso, apresenta uma diminuição de até 10% na incidência de quedas após, ao menos, 10 semanas de comprometimento.

Antes de mais nada, esse dado aumenta para 25% se o exercício em questão tiver como finalidade treinar favorecendo o equilíbrio.

Um bom exemplo é a aula de Tai Chi Chuan, cuja proposta é especificamente trabalhar o equilíbrio a partir da prática, e tem como porcentagem de redução nas quedas impressionantes 37%.

Do mesmo modo, as caminhadas, que parecem simples, também otimizam o equilíbrio do idoso e podem ser praticadas todos os dias.

Suplementação

Suplementos orais de vitamina D e cálcio, por exemplo, podem reduzir o risco de fraturas nos idosos que acabarem caindo.

Nesse caso, falamos em especial para as mulheres, pois as mesmas são atingidas pelos efeitos da menopausa que, por sua vez, acaba impulsionando a osteoporose.

Terapia de reposição hormonal, exposição à luz solar em horários da manhã, bisfosfonatos e o aumento da ingestão de laticínios podem ajudar.

Modificar comportamentos de risco

Esse tópico talvez seja o mais difícil de colocar em prática, pois estamos lidando com um ser humano adulto, não um bebê que precisa de constante acompanhamento e correção.

Por isso, antes de tentar modificar os comportamentos de risco é necessário pensar bem na abordagem, a fim de evitar que os conselhos sejam rejeitados logo de cara.

Não restrinja a vida ativa do idoso, busque adaptações viáveis para que ele possa praticar suas atividades diárias sem correr riscos desnecessários. O apoio é importante nessa etapa da vida.

Não perca tempo e saiba como reduzir as quedas em idosos: conheça a Prabem.

Disponível em: Como reduzir quedas no idoso. https://www.into.saude.gov.br/lista-dicas-dos-especialistas/186-quedas-e-inflamacoes/272-como-reduzir-quedas-no-idoso#:~:text=H%C3%A1%20evid%C3%AAncias%20para%20sugerir%20que,e%20a%20imobilidade%2C%20tamb%C3%A9m%20contribuem. Acesso em: 04 de outubro de 2022.

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